2009-06-22

FOi no que DEU! 001

Norueguês inventa computador biodegradável
ou Complicar é fácil, assim como o inverso,…


por Fábio “Blablonski” Martins

Por que facilitar se dá pra complicar? Facilitar? Facilidade é uma ilusão. Acredito (eu) que a complicação sempre faz parte do esquema. É uma teoria. O que se pode fazer na melhor das hipóteses é colocar a complicação em lugar mais favorável… fora da vista de preferência.

Pode ser questão de dualidade, equilíbrio ou mesmo lei de Murphy pra variar, mas a complicação faz parte de tudo e tende a manter um patamar estável (ou algo parecido).

Para tentar formular e apresentar a idéia, é sempre favorável buscar um exemplo… de repente, um equipamento… tá, pensemos em um equipamento. Em certo momento no passado, este seria consideravelmente simples até pelas limitações técnicas do momento e a falta referências pregressas. Este equipamento ou objeto era bastante simples em sua construção e permitia uma utilização complicada levando em conta que iria requerer um certo grau de habilidade e/ou força por parte do usuário. Com o tempo, este objeto teria evoluído. Poderia ter se tornado menor em tamanho e mais útil. Chegando até este ponto, a construção ou montagem do objeto ficou complexa enquanto sua operação foi possivelmente simplificada. A complexidade não deixou de existir. Ela foi redirecionada para outro ponto… da utilização para a montagem…

No caso dos relógios,… toda uma caminhada do homem para conceituar o tempo, estabelecer padrões (e mesmo assim tantas dúvidas se proliferam…),… e, então, objetos para contar o tempo. Hoje, os relógios poderiam ser feitos em uma escala tão pequena que nem seriam visíveis… sim, isso os tornaria absurdamente inúteis… com isso, onde cabia um relógio, hoje se pode agregar um celular, calculadora e tantas outras funções (e olha que nem estou pensando no tempo em que relógios ocupavam grandes espaços em construções arquitetônicas de grande porte).De ampulhetas a relógios atômicos, o observador teve todas as vantagens, mas aqueles que produziram os instrumentos tiveram que lidar com pesos, engrenagens, lubrificantes e com o tempo, átomos… Se a idiotização da população seguir em ritmo estabelecido, o conhecimento sobre a manufatura de objetos complexos estaria comprometido? Pode ser. Estaria o futuro comprometido? Vai ver que sim, por isso, vá escrever livros, fazer filhos, plantar árvores ou mesmo escrever com seus filhos um livro sobre como plantar árvores e ganhar tempo para fazer coisas mais interessantes. Ah, o mundo é um lugar estranho… tomara que seja sempre assim. Até porque me perdi no assunto.

Logo, pode-se pensar um coeficiente de complexidade. Podemos buscar simplificar um atributo/aspecto/etapa de algo, mas a complexidade deve se manter constante através de redistribuição.

A vida para uma pessoa média (sem desmerecer ninguém) é bastante fácil, mas ela não acompanha ou mesmo sabe como as coisas que a cercam foram feitas ou ainda como funcionam. De fato, em muitos casos, isso realmente não é necessário ou tiraria toda a graça das coisas. Podemos recorrer a idéias como “é preciso ser ignorante pra ser feliz” ou ainda “você não precisa nem de longe ser um especialista em genética para fazer um filho” ou mesmo ainda “você (infelizmente) não precisa nem ser gente boa para fazer um filho”. Seria até melhor não ter exemplos para provar esta idéia.

Hã? Norueguês? Esquece isso…

Voltando ao assunto, se fosse pirar mesmo, daria pra pensar nos atributos de caos e ordem. Como a ordem gera padrões lineares infinitos que tendem ao caos e o caos gera ciclos que poderiam acabar em padrões ordenados e tudo isso se mistura e vai saber onde vai parar…

Isso quase me faz sentido. Não, mas não se aplica a mulheres. Você pode simplificar ou tentar simplificar algo em torno de uma mulher, mas não é possível neste universo fazer tal coisa. Não é nem preciso ser muito esperto para descobrir isso. Você pode sim potencializar sua complexidade e se dar muito mal.

Pensando agora este texto… visto que tornei simples sua produção (e usando uma situação jocosa fácil para ilustrar…), devo encarar complicações após sua publicação. Talvez uma mulher injuriada mande um comentário, talvez alguém tomando as dores da mulher injuriada querendo fazer pose ou até mesmo uma pessoa de fato inteligente criticando a idéia principal do texto e não uma alegoria ou outra apresentada. Vamos fazer disso uma experiência (se possível)… Mandem comentários… Se for preciso, desdobraremos a questão…

Ah, e como não voltar também ao conceito de que a felicidade está nas coisas simples?… Não me venham com essa! A felicidade parece ser volátil. É possível sim, mas isso já gera toma um outro exercício de imaginação. Com toda certeza não é uma questão fechada.

Vocês acham que foi simples escrever isso, né?


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